Os desafios emocionais de quem não consegue dizer NÃO.

A Autenticah é um centro de saúde transdisciplinar dedicado a fornecer suporte emocional e mental para a comunidade LGBTQIAPN+.

Você já parou para refletir sobre os desafios emocionais que podem estar por trás da dificuldade de estabelecer limites?  Muitas vezes, essa dificuldade vai além da simples questão de dizer “não”. Vamos explorar alguns dos desafios emocionais comuns e como superá-los: 1️⃣ Medo de rejeição: O medo de ser rejeitada/e/o ou não ser aceita/e/o pode nos levar a evitar estabelecer limites claros. No entanto, lembre-se de que seus sentimentos e necessidades são válidos. Coloque-se em primeiro lugar e confie que relacionamentos verdadeiros irão valorizar seus limites. 2️⃣ Culpa e autopiedade: Sentimentos de culpa e autopiedade podem surgir ao dizer “não” para alguém. Lembre-se de que cuidar de si mesma/e/o não é egoísmo, mas sim uma necessidade fundamental para sua saúde emocional. Pratique a autocompaixão e lembre-se de que você merece respeito e bem-estar. 3️⃣ Baixa autoestima: Uma baixa autoestima pode dificultar a definição de limites saudáveis. Trabalhe em sua autoestima e reconheça seu valor intrínseco. Acredite em si mesma/e/o e saiba que você tem o direito de estabelecer limites que sejam positivos para você. 4️⃣ Necessidade de agradar: A necessidade de agradar os outros pode nos levar a abdicar de nossos limites. Lembre-se de que você não pode agradar a todos o tempo todo. Priorize seu bem-estar e pratique dizer “não” com gentileza, respeitando seus próprios limites. 5️⃣ Fuga do desconforto: Estabelecer limites pode ser desconfortável e desafiador. No entanto, o crescimento pessoal muitas vezes requer enfrentar o desconforto. Aprenda a tolerar o desconforto temporário em prol de um equilíbrio e respeito duradouros. Lembre-se de que a jornada de estabelecer limites saudáveis é pessoal e progressiva. Cada passo que você dá em direção a cuidar de si é um passo em direção à sua felicidade e bem-estar emocional.

O peso do SIM constante.

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Muitas vezes, tememos desapontar ou ser rejeitados, então acabamos cedendo às demandas e expectativas dos outros, mesmo quando isso vai contra o que realmente queremos ou precisamos. Essa dificuldade em dizer não pode levar a consequências negativas para nossa saúde mental. Veja como: Sobrecarga emocional: Ao dizer “sim” constantemente, mesmo quando estamos sobrecarregados, colocamos em risco nossa saúde emocional. A sobrecarga constante pode levar ao estresse, ansiedade, exaustão e até mesmo a um esgotamento emocional. Perda de autonomia: Quando não conseguimos estabelecer limites, perdemos a sensação de controle sobre nossa própria vida. Sentimo-nos presos às vontades e necessidades dos outros, deixando de lado nossos próprios desejos e sonhos. Isso pode levar à frustração e à perda de identidade. Ressentimento e frustração: Ao dizer “sim” quando queremos dizer “não”, acumulamos ressentimento e frustração. Esses sentimentos negativos podem se acumular ao longo do tempo, afetando nossos relacionamentos e nossa própria visão de nós mesmos. Essa carga emocional pode ser prejudicial para nossa saúde mental. Baixa autoestima: A dificuldade de dizer não está frequentemente associada a uma baixa autoestima. Sentimos que nossas necessidades não são importantes ou que não merecemos colocá-las em primeiro lugar. Isso pode levar à falta de confiança em nós mesmos e à diminuição da autoestima. Falta de equilíbrio e autocuidado: Ao não estabelecer limites saudáveis, deixamos de dedicar tempo e energia a nós mesmos. O autocuidado e o equilíbrio entre as diferentes áreas de nossa vida são essenciais para a saúde mental. Sem dizer não quando necessário, corremos o risco de negligenciar nossas próprias necessidades fundamentais. Aprender a dizer não não é egoísmo, mas sim um ato de amor-próprio e cuidado com nossa saúde mental. É um processo de aprendizado e auto aceitação, em que nos damos permissão para estabelecer limites saudáveis e priorizar nosso bem-estar emocional. Dizer não, não significa rejeitar os outros, mas sim defender nossa própria saúde mental e emocional. É uma forma de nos valorizarmos e garantir que tenhamos o espaço e a energia necessários para cuidar de nós mesmos. Portanto, lembre-se: dizer não é uma escolha válida e importante para preservar sua saúde mental. Permita-se dizer não quando necessário, colocando-se em primeiro lugar e cultivando relacionamentos equilibrados. Sua saúde mental agradece! ❤️🧠💪

Dicas para se posicionar em situações de conflito

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Você já se viu em situações de conflito em que se sentiu desconfortável em expressar sua opinião? Se sim, saiba que você não está só. Muitas pessoas enfrentam a dificuldade de se posicionar em momentos de tensão. Mas a boa notícia é que é possível superar esse desafio e aprender a se posicionar de maneira eficaz. Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar: Autoconhecimento: Conheça seus valores, crenças e opiniões. Ter clareza sobre o que você pensa e acredita é essencial para se posicionar de forma autêntica. Escute atentamente: Antes de se posicionar, ouça as perspectivas dos outros com empatia e respeito. Isso permite compreender melhor o contexto e construir uma resposta mais embasada. Escolha o momento certo: Identifique o momento adequado para se posicionar. Às vezes, é melhor aguardar um momento de calma e privacidade para expressar suas ideias de forma mais efetiva. Seja clara/e/o e objetiva/e/o: Ao se posicionar, seja clara/e/o e direta/e/o em sua comunicação. Evite ambiguidades ou rodeios que possam gerar mal-entendidos. Pratique a assertividade: A assertividade é a habilidade de expressar seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma direta e respeitosa. Pratique essa habilidade para se posicionar de maneira construtiva. Controle suas emoções: Em situações de conflito, é comum sentir-se emocionalmente envolvido. Mantenha o controle emocional e evite respostas impulsivas. Respire fundo, acalme-se e pense antes de falar. Busque soluções colaborativas: Em vez de focar apenas na defesa da sua opinião, busque soluções colaborativas que levem em consideração as necessidades de todas as partes envolvidas. Aprenda com os conflitos: Encare os conflitos como oportunidades de crescimento e aprendizado. Cada situação desafiadora pode te ajudar a desenvolver habilidades de comunicação e a se conhecer melhor. Lembre-se, se posicionar em situações de conflito pode ser desconfortável no início, mas com prática e determinação, você pode superar essa dificuldade e fortalecer suas relações. Não tenha medo de expressar sua opinião de forma respeitosa e contribuir para um diálogo saudável e construtivo. Seu ponto de vista importa! 💬✨

O que fazer quando não tá dando match com a Psi?

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No começo é normal… É normal sentir algum desconforto, insegurança ou mal-estar no início da terapia. Afinal, a Psi é uma pessoa “estranha” e contar intimidades à um estranho pode nos trazer sensações de insegurança e vulnerabilidade. Sem contar que, a psicoterapia é um processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, e isso também pode gerar desconfortos no início do processo. Mas se em momento algum esse desconforto diminuir ou passar, e você se sentir constantemente desconfortável ou infeliz com sua Psi ou com o processo da terapia, é importante avaliar o que pode estar acontecendo. Não tenha medo de expor suas preocupações pra Psi, até porque, ela está lá pra isso. E a comunicação aberta é fundamental para uma terapia eficaz. Agende uma sessão para discutir como você está se sentindo e juntes encontrar maneiras de resolver suas preocupações. Ajustando o processo A Psi pode fazer alguns ajustes na abordagem para melhor atender às suas necessidades. Mas se você ainda sentir que algo de errado não está certo e o desconforto ainda se fazer presente… Talvez seja interessante procurar outra Psi. Cada Psi tem um estilo único, e encontrar a que se encaixa melhor com você é importante para o sucesso da terapia. Você tem o direito e a liberdade de encerrar a terapia a qualquer momento, se ela não estiver funcionando para você. Seu bem-estar e sua saúde mental são prioridades! Converse com a Psi sobre o término da terapia e busque outra profissional que possa te apoiar da melhor forma possível. Se for muito difícil encerrar com a Psi na sessão, você pode fazê-lo por mensagem. Tá tudo bem! Mas seria muito bom pra você e seu próprio processo se o fizesse cara a cara. Priorize você e sua saúde mental! Não tenha medo de tomar decisões que sejam melhores para você. Priorize sua saúde mental e encontre uma Psi que possa te apoiar da melhor forma possível. Lembre-se de que você merece uma terapia que seja positiva e construtiva para o seu bem-estar emocional. Lembre-se de que você merece uma terapia que te faça se sentir confortável, apoiada/o/e e confiante nessa jornada de autoconhecimento.🌈💙.

Práticas Inadequadas de Psis na clínica com pessoas LGBTQIAPN+

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Infelizmente, ainda existem Psis… Ainda existe uma presença de nível significativo de Psis com preconceito extremo contra a diversidade sexual e de gênero, crenças éticas e psicológicas bem equivocadas sobre o que é ser LGBTI+, bem como a realização de práticas voltadas à mudança da identidade LGBTI+ com e sem o pedido dos pacientes. O pior é que além disso, ainda ficam questionando e duvidando de tudo. Questionam se a pessoa realmente quer se assumir publicamente, se seus desejos são legítimos e até interpretam de forma errada os medos e as estratégias de enfrentamento dos pacientes. Ainda existem Psis que têm a audácia de achar que a identidade LGBTI+ é falta de ter uma figura materna/paterna forte na vida da pessoa. Que absurdo, né? Mas na verdade, conforme vamos nos desenvolvendo, vamos ganhando mais ferramentas que nos ajudam a compreender nossa orientação sexual e/ou identidade de gênero, mas desde a infância, a gente já vive nossa sexualidade e identidade, mesmo que sem saber direito. Crianças LGBTI+ vivem em um cenário de falta de referência para o desenvolvimento saudável de sua identidade, uma vez que são muito recentes as referências positivas de diversidade sexual e de gênero no cotidiano e na mídia. A heterocisnormatividade é um sistema-ideologia que veicula diariamente a ideia de que se a gente não é hétero e cis, tem algo de errado com a gente, que a gente desviou do caminho “normal”. Assim, um espaço que deveria comunicar saúde se torna um lugar que só confirma as violências que a gente sofreu durante a vida toda. Ainda existem Psis que vêem a identidade LGBTI+ como consequência de um trauma vivenciado na infância e/ou adolescência. Mas isso é puro suco do senso comum, e Psi ética nenhuma deve fazer uso do senso comum em sua prática profissional. E existem 3 imperativos muito importantes nessa visão:  Por causa disso, tais Psis sempre tentam explicar qualquer coisa fora disso como um resultado de eventos traumáticos e desprazerosos. Mas Psis não estão a salvo de internalizarem padrões LGBTIfóbicos ao longo da vida, principalmente se tiverem vivido em famílias fechadas para diversidade sexual ou frequentado igrejas com discursos homofóbicos. Então, quando um paciente LGBTI+ chega no consultório de um desses Psis que não têm o preparo ideal para lidar com diversidade sexual e de gênero, a primeira coisa que vem à mente é pensar que a pessoa sofreu algum tipo de abuso sexual e/ou trauma. Também existem Psis que associam as identidades LGBTI+ a transtornos mentais. E isso é um absurdo! Psis que tentam encaixar a diversidade sexual e de gênero em doenças e querem corrigir tudo. Essas atitudes corretivas da diversidade sexual e de gênero podem estar relacionadas à falta de formação específica, à criação em famílias fechadas, a influências religiosas e políticas, entre outros fatores que afetam o modo de pensar e agir dos Psis em relação às pessoas LGBTI+. O sofrimento e adoecimento psíquico não vêm de ser LGBTI+ em si, mas sim da LGBTIfobia internalizada e institucionalizada, da marginalização e violência que a gente enfrenta.  Psis precisam entender isso e parar de usar práticas reducionistas, deterministas e discriminatórias. Têm que levar em conta que a violência que pessoas LGBTI+ sofrem, acontece em diferentes dimensões, com diferentes aspectos e em diferentes ambientes em que vivem. Psis devem reconhecer, validar e acolher o sofrimento causado pelo preconceito e pelo estigma, sem culpar a vítima. É isso que eles precisam fazer se realmente querem ajudar a saúde mental de pessoas LGBTI+.

LGBTIfobia internalizada e Saúde Mental: Caminhos para o Bem-Estar

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A LGBTIfobia Internalizada e Saúde Mental: Caminhos para a Resiliência e Bem-Estar A saúde mental da comunidade LGBTI+ é frequentemente afetada pela LGBTIfobia internalizada, seja na projeção de tais conteúdos em suas relações prejudicando seus relacionamentos, ou direcionando a si, com atitudes e comportamentos de autorrisco e autodesvalorização. Mas bora entender melhor sobre esse fenômeno: Compreendendo a LGBTIfobia Internalizada  A LGBTIfobia internalizada é a internalização de atitudes negativas e estereótipos associados à orientação sexual e/ou identidade de gênero. Pessoas LGBTI+ podem absorver preconceitos da sociedade, resultando em baixa autoestima, vergonha e culpa. Essa vivência prejudica a saúde mental e emocional. Efeitos da LGBTIfobia Internalizada  A LGBTIfobia internalizada pode levar a uma série de problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, isolamento social e até mesmo pensamentos suicidas. A negação de sua identidade, o medo de rejeição e a necessidade de se adequar aos padrões heterocisnormativos contribuem para uma carga emocional pesada e prejudicial. Desconstruindo a LGBTIfobia Internalizada Desconstruir a LGBTIfobia internalizada é um processo complexo, mas fundamental para a saúde mental da comunidade LGBTI+. É importante promover a autoaceitação, a autovalorização e o amor-próprio. Isso pode ser alcançado por meio do acesso a espaços seguros, terapia especializada e apoio de grupos de pares. Educação e Conscientização A educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na luta contra a LGBTIfobiacomunidades, visando a inclusão e a diversidade. O conhecimento ajuda a desafiar estereótipos, combater preconceitos arraigados e criar um ambiente mais acolhedor. Aliados e Apoio  Aliados desempenham um papel essencial na promoção da saúde mental LGBTI+. A criação de redes de apoio, o oferecimento de um ouvido atento e a defesa dos direitos LGBTQIA+ são ações poderosas. Mostrar solidariedade e empatia contribui para a construção de um ambiente mais seguro e inclusivo. A LGBTIfobia internalizada representa um desafio para a saúde mental da comunidade LGBTI+. Ao promover a autoaceitação, a educação e o apoio mútuo, podemos superar esses obstáculos e criar um mundo onde todas as pessoas possam se sentir valorizadas, respeitadas e emocionalmente saudáveis, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Quando foi que você percebeu que se acostumou a estar mal?

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Quando foi que você percebeu que se acostumou a estar mal? Quando foi que você percebeu que se acostumou com a angústia/sofrimento/ansiedade? Nesse fds, viajei com meu marido e alguns amigos para São Francisco do Sul – SC. O objetivo era um evento de moto que rolaria por lá, o “Moto São Chico”. E foi a primeira vez que notei, conscientemente, o quanto evoluí não só no quesito maturidade emocional, mas também da ansiedade que tive por muito tempo. E como se deu isso?  Bom, a vida acontece o tempo todo pra todo mundo, principalmente em viagens onde todo o planejado pode ir por água abaixo. Viajar com outras pessoas então? Quadruplica as possibilidades de não sair nada conforme o desejado inicialmente. Muita coisa pode dar errado! Anúncio de estadia enganoso;  Planos modificados de acordo com gostos, preferências, cansaço ou clima;  Desentendimentos, surpresas, acidentes e até nossas próprias emoções… Uma receita para o caos, pra quem sofre de ansiedade. Esse caos acontecia comigo, porque essa ERA eu – toda ansiosa. Por muito tempo convivi com a ansiedade, achando que estava num nível ok. Mas o que rolou foi que eu me “acostumei” com ela. Acostumei com a angústia, os sintomas físicos, falta de autoconhecimento e manejo das minhas emoções e a dificuldade de ter uma vida mais leve e até mais simples. O que eu vejo muito na clínica com as pessoas que eu atendo. Mas depois de terapia com Psi, acompanhamento medicamentoso com psiquiatra (nem sempre é necessário) e todos os demais movimentos que fiz de autocuidado… pude perceber nessa viagem o quanto melhorei dela, o quanto consigo dar conta das coisas e o quanto minha vida é mais leve. Hoje sou muito mais flexível para o acaso e as surpresas. Manejo questões com muito mais leveza do que antes. E sem dúvida alguma, a melhor parte é que eu me conheço MUITO mais do que antes, pra poder saber o que e como fazer, para me regular novamente. E foi com esse autoconhecimento que consegui aproveitar, me permitir, explorar e contemplar tudo o que o rolê tinha para oferecer. “Mas Jussara, você não se estressou nadinha?”.  Gente, viajar é se estressar, rs. Claro que sim, mas com os recursos que tenho em mim hoje, consegui tirar de letra. Comparando com a Jussara de antes, hoje eu consigo aproveitar muito mais o que a vida tem pra me oferecer. E aí? Até quando você vai ficar se acostumando com a angústia, sofrimento ou ansiedade? 

Psicóloga pode fazer Constelação Familiar?

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Alerta de Spoiler: Não! Por que não? A prática da Constelação Familiar não se configura como método ou técnica psicológica e apresenta incompatibilidades éticas com o exercício profissional da Psicologia. Das responsabilidades da Psi, encontradas no Código de Ética da Psicologia, no Art. 1º item c: A Psi deve prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentadas na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional. Ela se sustenta em bases epistemológicas frágeis, onde cada constelador tende a interpretá-la e aplicá-la de maneira diversa, o que favorece o aparecimento crescente de diferentes práticas, com promessas apelativas de solução de problemas, inclusive associadas a vidas passadas ou à revelação das soluções de problemas por meio da observação do comportamento de animais. Mas faz tão mal assim? Diversos pressupostos teóricos da Constelação Familiar – entre os quais: a concepção de casal baseada no patriarcado e na héterocissexualidade compulsória; a naturalização da desigualdade de gêneros nas relações conjugais e familiares; a naturalização do vínculo biológico sem considerar aspectos históricos, sociais e políticos que constituem as famílias; a exclusão de diferentes expressões familiares – mostram-se contrários a diversas Resoluções e outras normativas do Sistema Conselhos de Psicologia, além de leis que possuem interface com o exercício profissional da categoria. Ela não tem sigilo! A técnica das Constelações Familiares é realizada muitas vezes com a transmissão aberta das sessões grupais e individuais, inclusive online e pelas redes sociais, de modo que qualquer pessoa pode acessar e assistir ao conteúdo que está sendo repassado. Tal conduta é incompatível com o sigilo profissional, conforme dispõe o art. 9º do Código de Ética da Psicologia, segundo o qual: “É dever da Psi respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional” (CFP, 2005). Ela viola Normas e Direitos! Existe descompassos entre a Constelação Familiar com o conteúdo da Resolução CFP nº 1, de 22 de março de 1999, que “Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual”, a qual consolida como referencial técnico e ético para o exercício da profissão uma perspectiva despatologizante da diversidade sexual e de gênero. Tal prática pode sugerir o desrespeito às Referências Técnicas para atuação de psicólogas em Programas de Atenção à Mulher em situação de Violência. Segundo essas referências técnicas: Todas as possibilidades de atuação da Psi devem se orientar pelo fortalecimento do protagonismo das mulheres e pelo entendimento multidimensional da violência, como produto das relações desiguais legitimadas e produzidas nas diferentes sociedades.  E também com Resolução CFP nº 1, de 29 de janeiro de 2018, que estabelece normas de atuação para Psis em relação às pessoas transexuais e travestis; Com a Resolução CFP nº 8, de 7 de julho de 2020, que estabelece normas de exercício profissional da psicologia em relação às violências de gênero. E com a Resolução CFP nº 8, de 17 de maio de 2022, que estabelece normas de atuação para Psis em relação às bissexualidades e demais orientações não monossexuais. A Constelação Familiar viola as diretrizes normativas sobre gênero e sexualidade consolidadas pelo Conselho Federal de Psicologia. Reproduzindo conceitos patologizantes das identidades de gênero, das orientações sexuais, das masculinidades e feminilidades que fogem ao “padrão” imposto para as relações familiares e sociais. E fere nossos Princípios Fundamentais! No Código de Ética da Psi, nós temos 7 Princípios Fundamentais, onde a Constelação Familiar fere diversos, com destaque para os seguintes: I. a Psi vai basear seu trabalho no respeito, na promoção da liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano, usando a Declaração dos Direitos Humanos como base. II. a Psi vai trabalhar buscando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas, contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. III. a Psi atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.” A bicha é audaciosa! A Constelação Familiar admite explicações ou justificações para o uso da violência como mecanismo para restabelecimento da uma hierarquia violada, ao passo que outros atribuem às meninas e mulheres a responsabilidade pela violência sofrida. Também viola a legislação federal sobre direitos de determinados grupos sociais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – que vê crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos. Enquanto a Constelação Familiar reconhece o lugar da infância e da juventude por um viés conservador, preso à naturalização da falta de direitos e de submissão através de violência frente aos genitores. Saúde Mental não é Fast Food! Outro ponto que pode resultar em infração ética, consiste no fato de que a Constelação Familiar é uma abordagem utilizada em diversos contextos e alguns processos são “resolvidos” em uma única sessão. Mas esse tipo de sessão da Constelação Familiar pode causar de forma brusca, uma emergência de estados de sofrimento ou desorganização psíquica, e essa técnica não abrange conhecimento técnico suficiente para o manejo desses estados. Conflitando com todos os artigos do Código de Ética comentados anteriormente e muito mais! Mas Atenção! A Psi em sua prática enquanto Psi, NÃO PODE fazer uso da Constelação Familiar. Mas enquanto pessoa, indivíduo, fora da atuação como Psi, é livre. A Psi, não pode divulgar que faz Constelação Familiar juntamente da divulgação de seu trabalho enquanto Psi. Mas como pessoa, indivíduo, fora da atuação Psi, pode. Se a pessoa tiver 2 perfis nas redes sociais: 1 pra Psi e outro pra Constelação Familiar, ela pode. Não pode fazer a divulgação junto. Fica a seu critério escolher uma Psi que atue com Constelação Familiar SEPARADO da atuação Psi. Ela realmente vai separar as crenças da Constelação Familiar na hora que tiver de atuar com a neutralidade e ética da Psicologia? Deixo esse questionamento com você. E deixo também, a referência para a produção deste conteúdo: A NOTA TÉCNICA CFP Nº 1/2023, que “Visa a orientar psicólogas e psicólogos

Aprenda a dizer não sem culpa!

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Liberte-se da culpa! Aprenda a dizer “não” com confiança e respeito. Você costuma dizer “sim” quando, no fundo, queria dizer “não”?  Aprender a estabelecer limites saudáveis é essencial para preservar sua saúde emocional e construir relacionamentos equilibrados.  Confira estas dicas incríveis para dizer não sem culpa: 1. Reconheça suas necessidades: Priorize-se! Antes de responder a um pedido, reflita sobre suas próprias necessidades e limitações. Lembre-se de que é perfeitamente aceitável colocar-se em primeiro lugar. 2. Pratique o autocuidado: Cuide de si antes de se comprometer com algo que pode te sobrecarregar. Dizer não é um ato de amor próprio e permite que você esteja presente e disponível quando realmente for necessário. 3. Seja claro e assertivo: Quando precisar dizer “não”, fale sem rodeios. Use uma linguagem assertiva e evite desculpas ou justificativas prolongadas. Lembre-se de que você tem o direito de recusar algo sem ter que dar explicações detalhadas. 4. Use frases empáticas: Expressar empatia ao dizer não pode ajudar a suavizar a mensagem. Por exemplo, você pode dizer: “Entendo sua situação, mas infelizmente não posso ajudar dessa vez”. Dessa forma, você mostra compreensão sem comprometer seus próprios limites. 5. Pratique a resiliência emocional: Antecipe-se a possíveis sentimentos de culpa. Lembre-se de que dizer não é uma escolha válida e saudável. Aceite que nem sempre será possível agradar a todos, e tudo bem. 6. Tenha um plano de ação alternativo: Caso se sinta desconfortável em dizer não, tenha um plano de ação alternativo em mente. Por exemplo, você pode propor uma solução alternativa, sugerir outra pessoa que possa ajudar ou estabelecer um prazo que seja mais conveniente para você. 7. Pratique o autocuidado após dizer não: Após dizer não, dedique um tempo para cuidar de si. Faça algo que te traga alegria, relaxe ou pratique atividades que te ajudem a recarregar as energias. Lembre-se de que você tomou uma decisão saudável e está no caminho certo. Lembre-se de que aprender a dizer não sem culpa é um processo gradual. À medida que você pratica, se sentirá mais confiante e confortável em estabelecer seus limites. Liberte-se do peso da culpa e priorize seu bem-estar emocional. Você merece isso!  Se você tem dificuldade de dizer “não” ou estabelecer limites saudáveis nas suas relações e está buscando uma Psi pra chamar de sua e te ajudar nessa jornada de autocuidado e empoderamento, entre em contato pelo whats (42) 99857-2087.

Quanto custa a terapia?

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Depende. O custo da terapia pode variar muito, dependendo de vários fatores, como o tipo de terapia, localização e nível de experiência da Psi. Normalmente, as sessões de terapia podem variar de R$ 199,55 à R$ 342,11* ou mais por hora, mas algumas Psis podem oferecer uma taxa variável com base na renda da pessoa (como Atendimento Social, por exemplo). * Valores retirados da tabela de referência nacional de honorários de Psis – atualizada em 1º Junho de 2022. “Ah, mas terapia com Psicóloga é muito caro!” O caro e barato podem ser subjetivos. Ou seja, podem depender de como cada um vê as coisas. Para algumas pessoas uma pizza grande + refri = R$ 140,00 é barato. Para outras, academia à R$ 129,90 mensais é caro. Iphone 14 à R$ 8.000, barato. Tudo é questão de prioridades e de como cada pessoa vê as coisas. Como assim cobrar pelo sofrimento humano? Na verdade, nós cobramos por nossa especialização, nossa qualificação profissional, e não pelo relacionamento humano, pela empatia, sensibilidade e gentileza que acompanham nosso papel profissional. Inclusive, fazemos nossa própria terapia para que possamos ser capazes de dar o acolhimento e qualidade de atendimento necessários, evitando projetar conteúdos pessoais nos pacientes. Além de investimentos, temos custos. Nós Psis temos a necessidade de constante investimento em nossa formação, como por ex., supervisão, especializações, grupo de estudos, congressos, cursos, livros, etc. Além dos reparos que precisamos realizar em nosso consultório (trocando móveis). E isso vale para o atendimento online também (com computador ou notebook, câmera, ring light, fones de ouvido, etc.). Também, temos meses de oscilações (jan, fev, jul e dez), onde “trabalhamos” aproximadamente 09 meses, e pagamos contas durante os 12 meses. Como assim a Psi também precisa de dinheiro? Já passou da hora da Psicologia Clínica ser encarada como uma profissão, como qualquer outra profissão, que demanda especializações, marketing e competição pelo mercado de trabalho, deixando de lado uma visão romântica, missionária-messiânica. Todos nós precisamos de dinheiro para nos proporcionar autonomia, conforto, segurança a lazer, inclusive a Psi. Criticar o capitalismo não anula meus boletos. Existem diversas possibilidades: Muitos planos de seguro cobrem a terapia, mas a cobertura pode variar dependendo do tipo de plano e do terapeuta ou tratamento específico. É essencial verificar com a operadora do seu plano para determinar quais serviços de saúde mental e porcentagens são cobertos ou não pelo seu plano. Algumas Psis oferecem uma tarifa reduzida ou têm um programa pro bono para clientes que não podem pagar o valor total. Existem clínicas e centros comunitários de saúde mental que oferecem serviços de terapia de baixo custo ou gratuitos. Existem também as clínicas-escolas das faculdades que possuem o curso de Psicologia e os serviços oferecidos pelo SUS. Fez sentido pra você? Na minha Clínica, eu cobro pelas minhas habilidades e capacitações, pelas capacitações e supervisões das Psis que trabalham comigo, por todo investimento que fiz para me tornar a profissional que sou. E não pela empatia, respeito, humanização e cuidado – esse é gratuito e entra de cortesia no serviço, porque você merece. Se você está buscando uma Psi pra chamar de sua, entre em contato pelo whats (42) 99857-2087.