Dicas para Saúde Mental nas Festas de Fim de Ano: Como Passar por Esse Período com Mais Tranquilidade

Introdução: Por Que as Festas Podem Ser Estressantes? Festas de fim de ano são momentos estressantes e cheios de expectativa: reencontros, celebrações e, claro, a tentativa de criar o ambiente perfeito. Porém, para muitas pessoas, esse período pode ser mais desafiador do que parece, principalmente para a saúde mental. Ansiedade, estresse e uma sensação de sobrecarga emocional são experiências comuns durante as festas. Um estudo da American Psychological Association revelou que quase 40% das pessoas ficam mais estressadas no fim do ano, devido a fatores como gastos extras, compromissos sociais e interações familiares delicadas. Para a comunidade LGBTQIAPN+ ou pessoas neurodivergentes, essas dificuldades podem ser ainda mais intensas, seja pela falta de inclusão em ambientes familiares ou por alterações na rotina que afetam o equilíbrio emocional (Frost & Meyer, 2019; Bishop-Fitzpatrick et al., 2017). Por Que Ficamos Mais Estressados no Fim do Ano? As festas de fim de ano trazem desafios específicos que podem impactar diretamente a saúde mental. Aqui estão os motivos mais comuns: Estratégias Práticas para um Fim de Ano Mais Tranquilo Mesmo com os desafios, algumas práticas simples podem ajudar a passar por essa época com mais equilíbrio e bem-estar: 1. Coloque Limites 2. Movimente-se 3. Reserve Momentos Só Seus 4. Cuide da Alimentação O Papel do Apoio Profissional nas Festas de Fim de Ano Se o estresse parece impossível de gerenciar sozinho, contar com o suporte de um psicólogo ou uma equipe multidisciplinar pode fazer a diferença. Terapias como a cognitivo-comportamental ajudam a identificar gatilhos emocionais e criar estratégias eficazes para enfrentá-los (Hofmann et al., 2012). Em uma abordagem integrada, psicólogos, nutricionistas e médicos podem trabalhar juntos para garantir que você passe por essa época com mais tranquilidade. Além de cuidar da saúde mental, eles ajudam a desenvolver hábitos saudáveis e personalizados para atender às suas necessidades específicas. Como a Comunidade LGBTQIAPN+ e Neurodivergente Pode se Proteger? Ambientes familiares que não respeitam quem você é podem ser extremamente desgastantes. Aqui estão algumas dicas para a comunidade LGBTQIAPN+ e neurodivergente: Conclusão: Viva o Fim de Ano com Mais Leveza As festas de fim de ano não precisam ser um peso emocional. Com um pouco de planejamento e práticas de autocuidado, é possível aproveitar esse período com mais tranquilidade. Lembre-se de que priorizar sua saúde mental é um ato de amor-próprio. 💡 Estamos aqui para ajudar! Nossa equipe multidisciplinar está pronta para oferecer o suporte necessário. Agende uma consulta e comece o próximo ano com mais equilíbrio e bem-estar. Referências

Saúde Integrada: Como Psicologia, Nutrição e Medicina Juntas Transformam Vidas

Introdução: O que é Saúde Integrada? Você já ouviu falar em saúde multidisciplinar? Essa abordagem inovadora combina diferentes especialidades, como Psicologia, Nutrição e Medicina, para oferecer um cuidado completo e personalizado. Em vez de tratar apenas um aspecto isolado, a saúde integrada olha para o indivíduo como um todo, considerando corpo e mente em equilíbrio, o que garante resultados mais rápidos e eficazes. Nos últimos anos, a demanda por abordagens integrativas tem crescido, especialmente entre pessoas que buscam uma solução mais abrangente para questões de saúde mental, física e emocional. No artigo de hoje, vamos explorar como essa metodologia pode transformar sua vida, especialmente se você procura um cuidado inclusivo, personalizado e focado em resultados duradouros. O Papel de Cada Especialidade na Saúde Multidisciplinar A saúde integrada reúne diferentes profissionais que trabalham juntos em prol do bem-estar do paciente. Cada área contribui de forma única para o cuidado completo. Veja como cada especialidade atua: Psicologia A psicologia desempenha um papel fundamental na saúde mental e emocional. O psicólogo ajuda a identificar e trabalhar questões como ansiedade, depressão, estresse e traumas, promovendo autoconhecimento e estratégias para lidar com desafios diários. A terapia também contribui para melhorar a qualidade de vida, ajudando o paciente a desenvolver um olhar mais empático e equilibrado sobre si mesmo. Benefício: Mais equilíbrio emocional, ferramentas práticas para enfrentar desafios e melhoria na relação consigo mesmo e com os outros. Nutrição A nutrição personalizada vai muito além de contar calorias. Um plano alimentar adaptado considera as particularidades de cada indivíduo, como estilo de vida, necessidades específicas e restrições. Para pessoas neurodivergentes ou LGBTQIAPN+, por exemplo, o nutricionista pode ajustar a dieta para atender a necessidades específicas relacionadas à saúde física e mental. Benefício: Uma alimentação balanceada impacta diretamente a saúde física e mental, promovendo mais energia, concentração e bem-estar. Medicina A medicina atua como uma peça central na saúde integrada, conectando os cuidados clínicos às demais áreas. O médico realiza avaliações gerais e monitoramento contínuo, considerando aspectos físicos e mentais. Além disso, colabora com a psicóloga e a nutricionista para alinhar os tratamentos. Benefício: Diagnósticos mais precisos e tratamentos integrados que focam em resultados duradouros, com um acompanhamento clínico completo. Por Que Escolher uma Clínica Multidisciplinar? A escolha por uma clínica que adota uma abordagem multidisciplinar oferece vários benefícios em comparação aos modelos tradicionais de atendimento. Aqui estão alguns diferenciais que podem fazer a diferença na sua jornada de cuidado: Resultados Mais Rápidos Quando profissionais de diferentes áreas trabalham em conjunto, o paciente pode alcançar seus objetivos de forma mais eficiente. O alinhamento entre psicologia, nutrição e medicina permite uma compreensão mais ampla e soluções mais direcionadas. Atendimento Inclusivo A saúde integrada também é sobre acolhimento. Nossa equipe é preparada para atender as demandas da comunidade LGBTQIAPN+ e neurodivergente, garantindo um ambiente de respeito e segurança. Termos como pronomes, nome social e linguagem inclusiva são práticas comuns e essenciais no atendimento. Cuidado Personalizado Não existe uma abordagem única que funcione para todos. Cada plano é desenvolvido com base nas necessidades, metas e particularidades do paciente, garantindo um cuidado individualizado que respeita sua história e objetivos. Como Começar Sua Jornada de Saúde Integrada? Se você está buscando melhorar sua qualidade de vida e deseja um cuidado que realmente atenda suas necessidades de forma completa, veja como iniciar sua jornada: Conclusão: O Poder do Cuidado Integrado A saúde integrada é mais do que uma tendência; é uma maneira eficaz de transformar vidas. Combinando psicologia, nutrição e medicina, você pode alcançar resultados que vão além do convencional, promovendo bem-estar completo e duradouro. Invista no seu bem-estar hoje mesmo. Nossa equipe multidisciplinar está pronta para acolher você, com respeito e profissionalismo. Descubra o poder do cuidado integrado e transforme sua saúde de dentro para fora!

O peso do SIM constante.

A Autenticah é um centro de saúde transdisciplinar dedicado a fornecer suporte emocional e mental para a comunidade LGBTQIAPN+.

Muitas vezes, tememos desapontar ou ser rejeitados, então acabamos cedendo às demandas e expectativas dos outros, mesmo quando isso vai contra o que realmente queremos ou precisamos. Essa dificuldade em dizer não pode levar a consequências negativas para nossa saúde mental. Veja como: Sobrecarga emocional: Ao dizer “sim” constantemente, mesmo quando estamos sobrecarregados, colocamos em risco nossa saúde emocional. A sobrecarga constante pode levar ao estresse, ansiedade, exaustão e até mesmo a um esgotamento emocional. Perda de autonomia: Quando não conseguimos estabelecer limites, perdemos a sensação de controle sobre nossa própria vida. Sentimo-nos presos às vontades e necessidades dos outros, deixando de lado nossos próprios desejos e sonhos. Isso pode levar à frustração e à perda de identidade. Ressentimento e frustração: Ao dizer “sim” quando queremos dizer “não”, acumulamos ressentimento e frustração. Esses sentimentos negativos podem se acumular ao longo do tempo, afetando nossos relacionamentos e nossa própria visão de nós mesmos. Essa carga emocional pode ser prejudicial para nossa saúde mental. Baixa autoestima: A dificuldade de dizer não está frequentemente associada a uma baixa autoestima. Sentimos que nossas necessidades não são importantes ou que não merecemos colocá-las em primeiro lugar. Isso pode levar à falta de confiança em nós mesmos e à diminuição da autoestima. Falta de equilíbrio e autocuidado: Ao não estabelecer limites saudáveis, deixamos de dedicar tempo e energia a nós mesmos. O autocuidado e o equilíbrio entre as diferentes áreas de nossa vida são essenciais para a saúde mental. Sem dizer não quando necessário, corremos o risco de negligenciar nossas próprias necessidades fundamentais. Aprender a dizer não não é egoísmo, mas sim um ato de amor-próprio e cuidado com nossa saúde mental. É um processo de aprendizado e auto aceitação, em que nos damos permissão para estabelecer limites saudáveis e priorizar nosso bem-estar emocional. Dizer não, não significa rejeitar os outros, mas sim defender nossa própria saúde mental e emocional. É uma forma de nos valorizarmos e garantir que tenhamos o espaço e a energia necessários para cuidar de nós mesmos. Portanto, lembre-se: dizer não é uma escolha válida e importante para preservar sua saúde mental. Permita-se dizer não quando necessário, colocando-se em primeiro lugar e cultivando relacionamentos equilibrados. Sua saúde mental agradece! ❤️🧠💪

Dicas para se posicionar em situações de conflito

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Você já se viu em situações de conflito em que se sentiu desconfortável em expressar sua opinião? Se sim, saiba que você não está só. Muitas pessoas enfrentam a dificuldade de se posicionar em momentos de tensão. Mas a boa notícia é que é possível superar esse desafio e aprender a se posicionar de maneira eficaz. Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar: Autoconhecimento: Conheça seus valores, crenças e opiniões. Ter clareza sobre o que você pensa e acredita é essencial para se posicionar de forma autêntica. Escute atentamente: Antes de se posicionar, ouça as perspectivas dos outros com empatia e respeito. Isso permite compreender melhor o contexto e construir uma resposta mais embasada. Escolha o momento certo: Identifique o momento adequado para se posicionar. Às vezes, é melhor aguardar um momento de calma e privacidade para expressar suas ideias de forma mais efetiva. Seja clara/e/o e objetiva/e/o: Ao se posicionar, seja clara/e/o e direta/e/o em sua comunicação. Evite ambiguidades ou rodeios que possam gerar mal-entendidos. Pratique a assertividade: A assertividade é a habilidade de expressar seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma direta e respeitosa. Pratique essa habilidade para se posicionar de maneira construtiva. Controle suas emoções: Em situações de conflito, é comum sentir-se emocionalmente envolvido. Mantenha o controle emocional e evite respostas impulsivas. Respire fundo, acalme-se e pense antes de falar. Busque soluções colaborativas: Em vez de focar apenas na defesa da sua opinião, busque soluções colaborativas que levem em consideração as necessidades de todas as partes envolvidas. Aprenda com os conflitos: Encare os conflitos como oportunidades de crescimento e aprendizado. Cada situação desafiadora pode te ajudar a desenvolver habilidades de comunicação e a se conhecer melhor. Lembre-se, se posicionar em situações de conflito pode ser desconfortável no início, mas com prática e determinação, você pode superar essa dificuldade e fortalecer suas relações. Não tenha medo de expressar sua opinião de forma respeitosa e contribuir para um diálogo saudável e construtivo. Seu ponto de vista importa! 💬✨

O que fazer quando não tá dando match com a Psi?

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No começo é normal… É normal sentir algum desconforto, insegurança ou mal-estar no início da terapia. Afinal, a Psi é uma pessoa “estranha” e contar intimidades à um estranho pode nos trazer sensações de insegurança e vulnerabilidade. Sem contar que, a psicoterapia é um processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, e isso também pode gerar desconfortos no início do processo. Mas se em momento algum esse desconforto diminuir ou passar, e você se sentir constantemente desconfortável ou infeliz com sua Psi ou com o processo da terapia, é importante avaliar o que pode estar acontecendo. Não tenha medo de expor suas preocupações pra Psi, até porque, ela está lá pra isso. E a comunicação aberta é fundamental para uma terapia eficaz. Agende uma sessão para discutir como você está se sentindo e juntes encontrar maneiras de resolver suas preocupações. Ajustando o processo A Psi pode fazer alguns ajustes na abordagem para melhor atender às suas necessidades. Mas se você ainda sentir que algo de errado não está certo e o desconforto ainda se fazer presente… Talvez seja interessante procurar outra Psi. Cada Psi tem um estilo único, e encontrar a que se encaixa melhor com você é importante para o sucesso da terapia. Você tem o direito e a liberdade de encerrar a terapia a qualquer momento, se ela não estiver funcionando para você. Seu bem-estar e sua saúde mental são prioridades! Converse com a Psi sobre o término da terapia e busque outra profissional que possa te apoiar da melhor forma possível. Se for muito difícil encerrar com a Psi na sessão, você pode fazê-lo por mensagem. Tá tudo bem! Mas seria muito bom pra você e seu próprio processo se o fizesse cara a cara. Priorize você e sua saúde mental! Não tenha medo de tomar decisões que sejam melhores para você. Priorize sua saúde mental e encontre uma Psi que possa te apoiar da melhor forma possível. Lembre-se de que você merece uma terapia que seja positiva e construtiva para o seu bem-estar emocional. Lembre-se de que você merece uma terapia que te faça se sentir confortável, apoiada/o/e e confiante nessa jornada de autoconhecimento.🌈💙.

Práticas Inadequadas de Psis na clínica com pessoas LGBTQIAPN+

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Infelizmente, ainda existem Psis… Ainda existe uma presença de nível significativo de Psis com preconceito extremo contra a diversidade sexual e de gênero, crenças éticas e psicológicas bem equivocadas sobre o que é ser LGBTI+, bem como a realização de práticas voltadas à mudança da identidade LGBTI+ com e sem o pedido dos pacientes. O pior é que além disso, ainda ficam questionando e duvidando de tudo. Questionam se a pessoa realmente quer se assumir publicamente, se seus desejos são legítimos e até interpretam de forma errada os medos e as estratégias de enfrentamento dos pacientes. Ainda existem Psis que têm a audácia de achar que a identidade LGBTI+ é falta de ter uma figura materna/paterna forte na vida da pessoa. Que absurdo, né? Mas na verdade, conforme vamos nos desenvolvendo, vamos ganhando mais ferramentas que nos ajudam a compreender nossa orientação sexual e/ou identidade de gênero, mas desde a infância, a gente já vive nossa sexualidade e identidade, mesmo que sem saber direito. Crianças LGBTI+ vivem em um cenário de falta de referência para o desenvolvimento saudável de sua identidade, uma vez que são muito recentes as referências positivas de diversidade sexual e de gênero no cotidiano e na mídia. A heterocisnormatividade é um sistema-ideologia que veicula diariamente a ideia de que se a gente não é hétero e cis, tem algo de errado com a gente, que a gente desviou do caminho “normal”. Assim, um espaço que deveria comunicar saúde se torna um lugar que só confirma as violências que a gente sofreu durante a vida toda. Ainda existem Psis que vêem a identidade LGBTI+ como consequência de um trauma vivenciado na infância e/ou adolescência. Mas isso é puro suco do senso comum, e Psi ética nenhuma deve fazer uso do senso comum em sua prática profissional. E existem 3 imperativos muito importantes nessa visão:  Por causa disso, tais Psis sempre tentam explicar qualquer coisa fora disso como um resultado de eventos traumáticos e desprazerosos. Mas Psis não estão a salvo de internalizarem padrões LGBTIfóbicos ao longo da vida, principalmente se tiverem vivido em famílias fechadas para diversidade sexual ou frequentado igrejas com discursos homofóbicos. Então, quando um paciente LGBTI+ chega no consultório de um desses Psis que não têm o preparo ideal para lidar com diversidade sexual e de gênero, a primeira coisa que vem à mente é pensar que a pessoa sofreu algum tipo de abuso sexual e/ou trauma. Também existem Psis que associam as identidades LGBTI+ a transtornos mentais. E isso é um absurdo! Psis que tentam encaixar a diversidade sexual e de gênero em doenças e querem corrigir tudo. Essas atitudes corretivas da diversidade sexual e de gênero podem estar relacionadas à falta de formação específica, à criação em famílias fechadas, a influências religiosas e políticas, entre outros fatores que afetam o modo de pensar e agir dos Psis em relação às pessoas LGBTI+. O sofrimento e adoecimento psíquico não vêm de ser LGBTI+ em si, mas sim da LGBTIfobia internalizada e institucionalizada, da marginalização e violência que a gente enfrenta.  Psis precisam entender isso e parar de usar práticas reducionistas, deterministas e discriminatórias. Têm que levar em conta que a violência que pessoas LGBTI+ sofrem, acontece em diferentes dimensões, com diferentes aspectos e em diferentes ambientes em que vivem. Psis devem reconhecer, validar e acolher o sofrimento causado pelo preconceito e pelo estigma, sem culpar a vítima. É isso que eles precisam fazer se realmente querem ajudar a saúde mental de pessoas LGBTI+.

LGBTIfobia internalizada e Saúde Mental: Caminhos para o Bem-Estar

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A LGBTIfobia Internalizada e Saúde Mental: Caminhos para a Resiliência e Bem-Estar A saúde mental da comunidade LGBTI+ é frequentemente afetada pela LGBTIfobia internalizada, seja na projeção de tais conteúdos em suas relações prejudicando seus relacionamentos, ou direcionando a si, com atitudes e comportamentos de autorrisco e autodesvalorização. Mas bora entender melhor sobre esse fenômeno: Compreendendo a LGBTIfobia Internalizada  A LGBTIfobia internalizada é a internalização de atitudes negativas e estereótipos associados à orientação sexual e/ou identidade de gênero. Pessoas LGBTI+ podem absorver preconceitos da sociedade, resultando em baixa autoestima, vergonha e culpa. Essa vivência prejudica a saúde mental e emocional. Efeitos da LGBTIfobia Internalizada  A LGBTIfobia internalizada pode levar a uma série de problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, isolamento social e até mesmo pensamentos suicidas. A negação de sua identidade, o medo de rejeição e a necessidade de se adequar aos padrões heterocisnormativos contribuem para uma carga emocional pesada e prejudicial. Desconstruindo a LGBTIfobia Internalizada Desconstruir a LGBTIfobia internalizada é um processo complexo, mas fundamental para a saúde mental da comunidade LGBTI+. É importante promover a autoaceitação, a autovalorização e o amor-próprio. Isso pode ser alcançado por meio do acesso a espaços seguros, terapia especializada e apoio de grupos de pares. Educação e Conscientização A educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na luta contra a LGBTIfobiacomunidades, visando a inclusão e a diversidade. O conhecimento ajuda a desafiar estereótipos, combater preconceitos arraigados e criar um ambiente mais acolhedor. Aliados e Apoio  Aliados desempenham um papel essencial na promoção da saúde mental LGBTI+. A criação de redes de apoio, o oferecimento de um ouvido atento e a defesa dos direitos LGBTQIA+ são ações poderosas. Mostrar solidariedade e empatia contribui para a construção de um ambiente mais seguro e inclusivo. A LGBTIfobia internalizada representa um desafio para a saúde mental da comunidade LGBTI+. Ao promover a autoaceitação, a educação e o apoio mútuo, podemos superar esses obstáculos e criar um mundo onde todas as pessoas possam se sentir valorizadas, respeitadas e emocionalmente saudáveis, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Quando foi que você percebeu que se acostumou a estar mal?

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Quando foi que você percebeu que se acostumou a estar mal? Quando foi que você percebeu que se acostumou com a angústia/sofrimento/ansiedade? Nesse fds, viajei com meu marido e alguns amigos para São Francisco do Sul – SC. O objetivo era um evento de moto que rolaria por lá, o “Moto São Chico”. E foi a primeira vez que notei, conscientemente, o quanto evoluí não só no quesito maturidade emocional, mas também da ansiedade que tive por muito tempo. E como se deu isso?  Bom, a vida acontece o tempo todo pra todo mundo, principalmente em viagens onde todo o planejado pode ir por água abaixo. Viajar com outras pessoas então? Quadruplica as possibilidades de não sair nada conforme o desejado inicialmente. Muita coisa pode dar errado! Anúncio de estadia enganoso;  Planos modificados de acordo com gostos, preferências, cansaço ou clima;  Desentendimentos, surpresas, acidentes e até nossas próprias emoções… Uma receita para o caos, pra quem sofre de ansiedade. Esse caos acontecia comigo, porque essa ERA eu – toda ansiosa. Por muito tempo convivi com a ansiedade, achando que estava num nível ok. Mas o que rolou foi que eu me “acostumei” com ela. Acostumei com a angústia, os sintomas físicos, falta de autoconhecimento e manejo das minhas emoções e a dificuldade de ter uma vida mais leve e até mais simples. O que eu vejo muito na clínica com as pessoas que eu atendo. Mas depois de terapia com Psi, acompanhamento medicamentoso com psiquiatra (nem sempre é necessário) e todos os demais movimentos que fiz de autocuidado… pude perceber nessa viagem o quanto melhorei dela, o quanto consigo dar conta das coisas e o quanto minha vida é mais leve. Hoje sou muito mais flexível para o acaso e as surpresas. Manejo questões com muito mais leveza do que antes. E sem dúvida alguma, a melhor parte é que eu me conheço MUITO mais do que antes, pra poder saber o que e como fazer, para me regular novamente. E foi com esse autoconhecimento que consegui aproveitar, me permitir, explorar e contemplar tudo o que o rolê tinha para oferecer. “Mas Jussara, você não se estressou nadinha?”.  Gente, viajar é se estressar, rs. Claro que sim, mas com os recursos que tenho em mim hoje, consegui tirar de letra. Comparando com a Jussara de antes, hoje eu consigo aproveitar muito mais o que a vida tem pra me oferecer. E aí? Até quando você vai ficar se acostumando com a angústia, sofrimento ou ansiedade? 

Psicóloga pode fazer Constelação Familiar?

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Alerta de Spoiler: Não! Por que não? A prática da Constelação Familiar não se configura como método ou técnica psicológica e apresenta incompatibilidades éticas com o exercício profissional da Psicologia. Das responsabilidades da Psi, encontradas no Código de Ética da Psicologia, no Art. 1º item c: A Psi deve prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentadas na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional. Ela se sustenta em bases epistemológicas frágeis, onde cada constelador tende a interpretá-la e aplicá-la de maneira diversa, o que favorece o aparecimento crescente de diferentes práticas, com promessas apelativas de solução de problemas, inclusive associadas a vidas passadas ou à revelação das soluções de problemas por meio da observação do comportamento de animais. Mas faz tão mal assim? Diversos pressupostos teóricos da Constelação Familiar – entre os quais: a concepção de casal baseada no patriarcado e na héterocissexualidade compulsória; a naturalização da desigualdade de gêneros nas relações conjugais e familiares; a naturalização do vínculo biológico sem considerar aspectos históricos, sociais e políticos que constituem as famílias; a exclusão de diferentes expressões familiares – mostram-se contrários a diversas Resoluções e outras normativas do Sistema Conselhos de Psicologia, além de leis que possuem interface com o exercício profissional da categoria. Ela não tem sigilo! A técnica das Constelações Familiares é realizada muitas vezes com a transmissão aberta das sessões grupais e individuais, inclusive online e pelas redes sociais, de modo que qualquer pessoa pode acessar e assistir ao conteúdo que está sendo repassado. Tal conduta é incompatível com o sigilo profissional, conforme dispõe o art. 9º do Código de Ética da Psicologia, segundo o qual: “É dever da Psi respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional” (CFP, 2005). Ela viola Normas e Direitos! Existe descompassos entre a Constelação Familiar com o conteúdo da Resolução CFP nº 1, de 22 de março de 1999, que “Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual”, a qual consolida como referencial técnico e ético para o exercício da profissão uma perspectiva despatologizante da diversidade sexual e de gênero. Tal prática pode sugerir o desrespeito às Referências Técnicas para atuação de psicólogas em Programas de Atenção à Mulher em situação de Violência. Segundo essas referências técnicas: Todas as possibilidades de atuação da Psi devem se orientar pelo fortalecimento do protagonismo das mulheres e pelo entendimento multidimensional da violência, como produto das relações desiguais legitimadas e produzidas nas diferentes sociedades.  E também com Resolução CFP nº 1, de 29 de janeiro de 2018, que estabelece normas de atuação para Psis em relação às pessoas transexuais e travestis; Com a Resolução CFP nº 8, de 7 de julho de 2020, que estabelece normas de exercício profissional da psicologia em relação às violências de gênero. E com a Resolução CFP nº 8, de 17 de maio de 2022, que estabelece normas de atuação para Psis em relação às bissexualidades e demais orientações não monossexuais. A Constelação Familiar viola as diretrizes normativas sobre gênero e sexualidade consolidadas pelo Conselho Federal de Psicologia. Reproduzindo conceitos patologizantes das identidades de gênero, das orientações sexuais, das masculinidades e feminilidades que fogem ao “padrão” imposto para as relações familiares e sociais. E fere nossos Princípios Fundamentais! No Código de Ética da Psi, nós temos 7 Princípios Fundamentais, onde a Constelação Familiar fere diversos, com destaque para os seguintes: I. a Psi vai basear seu trabalho no respeito, na promoção da liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano, usando a Declaração dos Direitos Humanos como base. II. a Psi vai trabalhar buscando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas, contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. III. a Psi atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.” A bicha é audaciosa! A Constelação Familiar admite explicações ou justificações para o uso da violência como mecanismo para restabelecimento da uma hierarquia violada, ao passo que outros atribuem às meninas e mulheres a responsabilidade pela violência sofrida. Também viola a legislação federal sobre direitos de determinados grupos sociais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – que vê crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos. Enquanto a Constelação Familiar reconhece o lugar da infância e da juventude por um viés conservador, preso à naturalização da falta de direitos e de submissão através de violência frente aos genitores. Saúde Mental não é Fast Food! Outro ponto que pode resultar em infração ética, consiste no fato de que a Constelação Familiar é uma abordagem utilizada em diversos contextos e alguns processos são “resolvidos” em uma única sessão. Mas esse tipo de sessão da Constelação Familiar pode causar de forma brusca, uma emergência de estados de sofrimento ou desorganização psíquica, e essa técnica não abrange conhecimento técnico suficiente para o manejo desses estados. Conflitando com todos os artigos do Código de Ética comentados anteriormente e muito mais! Mas Atenção! A Psi em sua prática enquanto Psi, NÃO PODE fazer uso da Constelação Familiar. Mas enquanto pessoa, indivíduo, fora da atuação como Psi, é livre. A Psi, não pode divulgar que faz Constelação Familiar juntamente da divulgação de seu trabalho enquanto Psi. Mas como pessoa, indivíduo, fora da atuação Psi, pode. Se a pessoa tiver 2 perfis nas redes sociais: 1 pra Psi e outro pra Constelação Familiar, ela pode. Não pode fazer a divulgação junto. Fica a seu critério escolher uma Psi que atue com Constelação Familiar SEPARADO da atuação Psi. Ela realmente vai separar as crenças da Constelação Familiar na hora que tiver de atuar com a neutralidade e ética da Psicologia? Deixo esse questionamento com você. E deixo também, a referência para a produção deste conteúdo: A NOTA TÉCNICA CFP Nº 1/2023, que “Visa a orientar psicólogas e psicólogos