O peso do SIM constante.

A Autenticah é um centro de saúde transdisciplinar dedicado a fornecer suporte emocional e mental para a comunidade LGBTQIAPN+.

Muitas vezes, tememos desapontar ou ser rejeitados, então acabamos cedendo às demandas e expectativas dos outros, mesmo quando isso vai contra o que realmente queremos ou precisamos. Essa dificuldade em dizer não pode levar a consequências negativas para nossa saúde mental. Veja como: Sobrecarga emocional: Ao dizer “sim” constantemente, mesmo quando estamos sobrecarregados, colocamos em risco nossa saúde emocional. A sobrecarga constante pode levar ao estresse, ansiedade, exaustão e até mesmo a um esgotamento emocional. Perda de autonomia: Quando não conseguimos estabelecer limites, perdemos a sensação de controle sobre nossa própria vida. Sentimo-nos presos às vontades e necessidades dos outros, deixando de lado nossos próprios desejos e sonhos. Isso pode levar à frustração e à perda de identidade. Ressentimento e frustração: Ao dizer “sim” quando queremos dizer “não”, acumulamos ressentimento e frustração. Esses sentimentos negativos podem se acumular ao longo do tempo, afetando nossos relacionamentos e nossa própria visão de nós mesmos. Essa carga emocional pode ser prejudicial para nossa saúde mental. Baixa autoestima: A dificuldade de dizer não está frequentemente associada a uma baixa autoestima. Sentimos que nossas necessidades não são importantes ou que não merecemos colocá-las em primeiro lugar. Isso pode levar à falta de confiança em nós mesmos e à diminuição da autoestima. Falta de equilíbrio e autocuidado: Ao não estabelecer limites saudáveis, deixamos de dedicar tempo e energia a nós mesmos. O autocuidado e o equilíbrio entre as diferentes áreas de nossa vida são essenciais para a saúde mental. Sem dizer não quando necessário, corremos o risco de negligenciar nossas próprias necessidades fundamentais. Aprender a dizer não não é egoísmo, mas sim um ato de amor-próprio e cuidado com nossa saúde mental. É um processo de aprendizado e auto aceitação, em que nos damos permissão para estabelecer limites saudáveis e priorizar nosso bem-estar emocional. Dizer não, não significa rejeitar os outros, mas sim defender nossa própria saúde mental e emocional. É uma forma de nos valorizarmos e garantir que tenhamos o espaço e a energia necessários para cuidar de nós mesmos. Portanto, lembre-se: dizer não é uma escolha válida e importante para preservar sua saúde mental. Permita-se dizer não quando necessário, colocando-se em primeiro lugar e cultivando relacionamentos equilibrados. Sua saúde mental agradece! ❤️🧠💪

Dicas para se posicionar em situações de conflito

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Você já se viu em situações de conflito em que se sentiu desconfortável em expressar sua opinião? Se sim, saiba que você não está só. Muitas pessoas enfrentam a dificuldade de se posicionar em momentos de tensão. Mas a boa notícia é que é possível superar esse desafio e aprender a se posicionar de maneira eficaz. Aqui estão algumas dicas que podem te ajudar: Autoconhecimento: Conheça seus valores, crenças e opiniões. Ter clareza sobre o que você pensa e acredita é essencial para se posicionar de forma autêntica. Escute atentamente: Antes de se posicionar, ouça as perspectivas dos outros com empatia e respeito. Isso permite compreender melhor o contexto e construir uma resposta mais embasada. Escolha o momento certo: Identifique o momento adequado para se posicionar. Às vezes, é melhor aguardar um momento de calma e privacidade para expressar suas ideias de forma mais efetiva. Seja clara/e/o e objetiva/e/o: Ao se posicionar, seja clara/e/o e direta/e/o em sua comunicação. Evite ambiguidades ou rodeios que possam gerar mal-entendidos. Pratique a assertividade: A assertividade é a habilidade de expressar seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma direta e respeitosa. Pratique essa habilidade para se posicionar de maneira construtiva. Controle suas emoções: Em situações de conflito, é comum sentir-se emocionalmente envolvido. Mantenha o controle emocional e evite respostas impulsivas. Respire fundo, acalme-se e pense antes de falar. Busque soluções colaborativas: Em vez de focar apenas na defesa da sua opinião, busque soluções colaborativas que levem em consideração as necessidades de todas as partes envolvidas. Aprenda com os conflitos: Encare os conflitos como oportunidades de crescimento e aprendizado. Cada situação desafiadora pode te ajudar a desenvolver habilidades de comunicação e a se conhecer melhor. Lembre-se, se posicionar em situações de conflito pode ser desconfortável no início, mas com prática e determinação, você pode superar essa dificuldade e fortalecer suas relações. Não tenha medo de expressar sua opinião de forma respeitosa e contribuir para um diálogo saudável e construtivo. Seu ponto de vista importa! 💬✨

Aprenda a dizer não sem culpa!

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Liberte-se da culpa! Aprenda a dizer “não” com confiança e respeito. Você costuma dizer “sim” quando, no fundo, queria dizer “não”?  Aprender a estabelecer limites saudáveis é essencial para preservar sua saúde emocional e construir relacionamentos equilibrados.  Confira estas dicas incríveis para dizer não sem culpa: 1. Reconheça suas necessidades: Priorize-se! Antes de responder a um pedido, reflita sobre suas próprias necessidades e limitações. Lembre-se de que é perfeitamente aceitável colocar-se em primeiro lugar. 2. Pratique o autocuidado: Cuide de si antes de se comprometer com algo que pode te sobrecarregar. Dizer não é um ato de amor próprio e permite que você esteja presente e disponível quando realmente for necessário. 3. Seja claro e assertivo: Quando precisar dizer “não”, fale sem rodeios. Use uma linguagem assertiva e evite desculpas ou justificativas prolongadas. Lembre-se de que você tem o direito de recusar algo sem ter que dar explicações detalhadas. 4. Use frases empáticas: Expressar empatia ao dizer não pode ajudar a suavizar a mensagem. Por exemplo, você pode dizer: “Entendo sua situação, mas infelizmente não posso ajudar dessa vez”. Dessa forma, você mostra compreensão sem comprometer seus próprios limites. 5. Pratique a resiliência emocional: Antecipe-se a possíveis sentimentos de culpa. Lembre-se de que dizer não é uma escolha válida e saudável. Aceite que nem sempre será possível agradar a todos, e tudo bem. 6. Tenha um plano de ação alternativo: Caso se sinta desconfortável em dizer não, tenha um plano de ação alternativo em mente. Por exemplo, você pode propor uma solução alternativa, sugerir outra pessoa que possa ajudar ou estabelecer um prazo que seja mais conveniente para você. 7. Pratique o autocuidado após dizer não: Após dizer não, dedique um tempo para cuidar de si. Faça algo que te traga alegria, relaxe ou pratique atividades que te ajudem a recarregar as energias. Lembre-se de que você tomou uma decisão saudável e está no caminho certo. Lembre-se de que aprender a dizer não sem culpa é um processo gradual. À medida que você pratica, se sentirá mais confiante e confortável em estabelecer seus limites. Liberte-se do peso da culpa e priorize seu bem-estar emocional. Você merece isso!  Se você tem dificuldade de dizer “não” ou estabelecer limites saudáveis nas suas relações e está buscando uma Psi pra chamar de sua e te ajudar nessa jornada de autocuidado e empoderamento, entre em contato pelo whats (42) 99857-2087.

Mães narcisistas: manipuladoras, egoístas e sem empatia.

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No decorrer deste mês de agosto, campanhas de incentivo à amamentação vêm ocorrendo em todo o país. O ‘Agosto Dourado’ simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo, contribuindo para a melhora nutricional dos bebês por sua rica composição de anticorpos. No entanto, eu observo que, além da campanha, o que também é divulgado de maneira velada, contribuindo para uma “idealização da sociedade”, é a imagem da “mãe sagrada”, “próxima à de uma santa, Nossa Senhora”. Em contraste com essa idealização, gostaria de destacar que, segundo dados de 2016 do então Ministério de Direitos Humanos, o Brasil registrou 396 ocorrências por dia — ou 16 a cada hora — de maus-tratos a crianças e adolescentes. Boa parte desses maus-tratos são oriundos de mães narcisistas. O narcisismo, é um transtorno psicológico que pode ser uma das causas de comportamentos abusivos de algumas mães. As mães narcisistas são manipuladoras, possuindo um comportamento de ‘duas caras’. Diante da sociedade apresentam uma imagem de vítimas extremamente sofredoras, fazem caridade e até participam de eventos religiosos, mas, dentro de casa, cometem abusos cruéis contra os filhos, sejam físicos ou emocionais. A mãe narcisista, caracteriza uma figura materna sem empatia e respeito pelos limites pessoais dos filhos, e que acredita que estes existem apenas para atender às suas necessidades e desejos. Elas não pedem desculpas, pois não têm a humildade de assumir que erram, e, quando pedem, é em alguma situação em que podem tirar vantagem. Muito menos aceitam desculpas, pois, quando os filhos pedem desculpas, em vez de aceitarem e amenizarem a situação, elas aproveitam a desculpa para pisar e maltratar ainda mais os filhos.  Eu atendo, em meu consultório, jovens e adultos vítimas tanto do abuso materno quanto de uma sociedade que trata essas mães como santas. E essas vítimas não são ouvidas, não têm as suas angústias validadas, pois, quando dizem algo, escutam ‘Ah, mas ela é sua mãe’, ‘Mãe é mãe’ ou ‘Quando você for mãe, você vai entender’, sendo vistos, muitas vezes, como ingratos e desrespeitosos. Esse tipo de relacionamento pode ocasionar baixa autoestima e autoconfiança, insegurança, necessidade de agradar aos outros, ansiedade, baixa autonomia, entre outros. Nem sempre as mães narcisistas têm consciência desse estado, e que muitas delas nasceram e cresceram em lares abusivos, acreditando então que certos tipos de comportamentos são normais e aceitáveis. A investigação sobre um possível quadro deve ser feita por profissionais da área de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, e tanto as mães quanto os filhos podem e devem buscar por psicoterapia para lidar com os possíveis traumas. Filhos de mães narcisistas podem perder a sua identidade, não sabendo do que realmente gostam, o que querem para a sua própria vida ou o que precisam para serem felizes. Em vez de fazerem escolhas com base no que sentem, baseiam-se no que os outros vão sentir e pensar. E, ao menor sinal de crítica em relação a uma de suas escolhas, os deixam totalmente inseguros. A terapia se faz necessária para a recuperação psicológica e emocional. É importante buscar a ajuda de um (a) profissional para dar um novo significado às vivências, para que não mais interfiram em suas relações ou saúde mental.

Você tem dedo podre para relacionamentos?

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As mulheres constroem um “eu ideal” de acordo com o que aprendem com a família e a sociedade. Algumas, seguindo o modelo da mãe sempre disponível e dedicada, acreditam que para “segurar” um homem, têm de serem submissas e demonstrar abnegação. Aprendem desde muito novas, que para merecer o amor de seus pais, precisam ser úteis e fazer com que a felicidade dos demais esteja acima da sua. Fazem demais pelo outro e se permitem pouco ou quase nada, no sentido de satisfazer seus próprios desejos. Com os modelos que tem desde cedo, a pessoa tende a reproduzi-los, principalmente modelos de casais que conheceu e conviveu na sua família (seus pais, avós…) e do qual ela guarda uma nostalgia inconsciente. Diversos estudos comprovam que, mulheres que sofreram maus tratos físicos ou morais na infância, possuem maiores chances de se tornarem vítimas de violência conjugal. Isso porque a situação se torna “familiar” e, é claro, tendemos a permanecer na zona de conforto daquilo que nos é familiar, mas que de confortável não tem nada. Quando vivenciamos situações de violência na infância, é como se estivéssemos aprendendo uma segunda língua. Quer um exemplo?  O fato de ter crescido em um contexto em que o pai era violento com a mãe, aumenta a probabilidade de ser violento, quando se é rapaz, ou de se tornar vítima de um homem violento, quando se é uma moça. Quando crianças, aprendemos por imitação que a violência é algo normal na vida de um casal e, quando adultos, repetimos isso, permitimos que isso aconteça e continue acontecendo. Buscamos, parceiros que nos proporcionem isso, mesmo que de uma maneira inconsciente, pois é uma situação familiar, ao qual estamos acostumados. Por isso é tão importante buscarmos nos conhecer cada vez mais e compreender os modelos de relacionamentos internalizados que possuímos, para que não fiquemos reproduzindo histórias que não são nossas. Você já sentiu ou ouviu em algum momento da vida, que tinha dedo podre para relacionamentos? Bom, então está na hora de abrir sua mente para buscar entender o porquê dos relacionamentos tóxicos e abusivos serem algo constante em sua vida, né? Mas não se esqueça: não é a vítima quem cria o carrasco, ou seja, a culpa não é da vítima. O patriarcado tornou tanto os homens como dominadores, como levou igualmente as mulheres a serem passivas e resignadas. Entendendo sua história e os modelos de relacionamentos aos quais você foi exposto na sua infância, é possível trabalhar todo esse conteúdo interno, para que você vivencie cada vez mais relacionamentos saudáveis.

Mudanças no clima também podem causar depressão?

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De acordo com especialistas do Painel Internacional Sobre Mudança Climática (IPCC), o último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que a temperatura da superfície da Terra continuará aumentando até o fim deste século, podendo ocorrer um aquecimento global acima de 1,5º C e 2º C. O estudo realça a influência humana no aquecimento do planeta em um ritmo nunca visto nos últimos 2 mil anos. As mudanças na temperatura e nos extremos climáticos afetarão todas as regiões do mundo, podendo também afetar a saúde mental dos seres humanos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais no mundo e, até 2030, a depressão deve se tornar a doença mais comum no planeta, afetando mais pessoas do que outras enfermidades, como Aids, câncer e doenças cardíacas. Considero útil investigar a associação entre sintomas depressivos e alguma estação específica do ano, principalmente diante das intensas mudanças climáticas que o mundo está vivenciando. O transtorno afetivo sazonal, ou depressão sazonal, é uma forma da depressão associada a mudanças climáticas, e alguns fatores são apontados como decisivos na sazonalidade do humor, como quantidade de luz, temperatura durante o dia e o aumento da umidade. Existe tanto a forma da depressão sazonal do outono/inverno, em que há uma redução do período de luz solar, afetando o ciclo circadiano [ritmo biológico de 24 horas que responde à luz e sua ausência no ambiente] e a secreção de melatonina [hormônio responsável por induzir o sono], quanto do verão, na qual os sintomas são opostos, como a falta de sono e a perda do apetite.  Os principais sintomas da depressão sazonal são humor depressivo, irritabilidade, ansiedade, sentimentos de culpa e autodesvalorização, fadiga, insônia ou hipersonia, mudanças no apetite e alterações no peso, agitação ou inibição, desconcentração, ideias de morte ou de suicídio e diminuição da libido. O tratamento pode incluir medicamentos antidepressivos, psicoterapia, fototerapia (exposição à luz ultravioleta), dieta e exercício, usados isoladamente ou em combinação. Mas é necessário procurar um profissional da saúde mental para que o diagnóstico seja realizado corretamente. E, claro, ter sempre em mente que alguns desconfortos em relação ao frio ou calor existem, e são naturais, mas que nós podemos contribuir para a questão ambiental. O importante é ficar de olho quando esses sintomas prejudicam a funcionalidade da vida.